Parque Nacional Tongariro
O mais antigo Parque Nacional da Nova Zelândia, está localizado a 330 km ao sul de Auckland, é o Parque Nacional Tongariro.
O parque além de ser belíssimo, contém vulcões (ativos e extintos), uma gama diversa de ecossistemas e paisagens altamente cénicas.
No parque também é encontrado o maior vulcão da Nova Zelândia e ele está ativo até os dias de hoje. Em suas crateras decorrentes de suas erupções, gelo derretido e água das chuvas se acumulam entre elas, formando enormes lagos minerais.
Em suas encostas é possível ver os lagos das esmeraldas, esplendorosas poças de água em tom de verde jade que é de uma beleza incrível.
Povo Maori
O Parque Nacional Tongariro é composto por diversas montanhas bem em seu coração, essas montanhas possuem um significado cultural e religioso para o povo Maori. Simbolizando as ligações espirituais entre o povo Maori e seus ambiente.
Para esse povo, as montanhas que possuem os picos de Ruapehu, Ngauruhoe e o que pico que carrega o nome dado ao parque são wahi tapu, ou seja são locais sagrados.
A palavra “tapu” tem como origem o termo “tabu”, com isso podemos concluir que intensificando as tradições do povo Maori, locais que forem classificados como sagrados não devam ser percorridos, discutidos, alterados, nem mesmo contemplados.
Lenda sobre o Parque Nacional Tongariro
Segundo a lenda que domina a região do o Parque Nacional Tongariro, os vulcões que hoje estão presentes na extremidade sul do parque surgiram devido as orações do sumo-sacerdote Ngatoroirangi.
A muito tempo atrás em uma época muito longínqua, quando o sumo-sacerdote Ngatoroirangi, viajava a caminho do lago Taupo. Ele avistou uma cordilheira e tomou a decisão de escalá-la.
Enquanto estava em sua jornada rumo ao pico o sumo-sacerdote foi surpreendido com uma grande tempestade de neve, acabando por ficar preso em meio a tempestade em torno de redemoinhos de vendavais antárticos.
Em desespero ele rezou para o senhor do submundo incandescente, Ruomoko, e sua sua prece foi atendida por ele. Recebendo ali a dadiva da lava, que irrompeu do monte Ruapehu e derramou-se até seus pés em uma lagoa que formou o fogo do Pacifico.